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FESTAS, TECNOLOGIAS E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

Sendo um local de abastecimento na região Piedade, sempre teve a tendência de apresentar o cultivo de policulturas e plantas, onde muitas delas de matriz africana como:

 

·         Jiló

·         Quiabo

·         Feijão guandu

·         Milho

·         Algodão

·         Manjericão

·         Funcho

 

A maioria das casas com quintais apresentam plantas como estas e varias outras, confirmando a herança deixada pelos portugueses e principalmente indígenas e povos africanos: como observado nas imagens abaixo:

CLINÁRIA

 

·         Os pratos do cardápio da comunidade que levam o acervo culinário africano, bem como o uso de plantas para o consumo como ora-pro-nóbis, urucum (colorau) que não eram utilizados como alimento. Pratos como:

·         Carne de sol

·         Fubá suado

·         Biscoito de polvilho

·         Feijão tropeiro

·         Arroz doce

·         Feijoada

 

 Maria da Consolação, de 46 anos nascida e criada em Piedade expressa simplicidade e bom gosto em sua fala ao dizer:

 

“A gente cozinha de tudo um pouco, mas não é nada assim chique não, é coisa do dia a dia mesmo, como um anguzinho com quiabo e frango né! Aí tinge com colorau porque comida branca ninguém merece, ai você põe um manjericão, uma cebolinha, salsa e fica muito bom”. 

 

 

 

 

 

FERRAMENTAS, OBJETOS E ARTE

A arte e a simplicidade associada ao talento faz de cada detalhe da vida dessa comunidade uma verdadeira expressão da mineiridade.

AS MANIFESTAÇÕE E FESTAS

A característica mais marcante na comunidade e formação de Piedade do Paraopeba é a religiosidade. Logo a influencia negra é nas festividades religiosas, e no contexto de segregação que existia onde escravos negros não comungavam na mesma igreja dos senhores. Contudo, não foi o suficiente para inibir a manifestação da fé, uma vez que grandes partes dos escravos vindos da África chegavam ao Brasil já cristianizado pelos padres jesuítas.

 

As duas manifestações religiosas dessa matriz do distrito é o congado e a guarda de Moçambique, festas em comemoração a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário.

 

O Congado tem seus pés na África, mas é tipicamente brasileiro. Uma dança religiosa de 500 anos de História que foi se formando pelo Brasil afora, e cada congado tem identidade própria. Se compararmos o congado da região com qualquer outro do Brasil, perceberemos que  é o único que apresenta diferenças nos traços, maneiras e passos ganhados ao longo de sua história.

 

Argumento reforçado pela dona Rosalina Geralda da Silva, 54 anos, rainha perpetua da guarda de Nossa Senhora do Rosário, que conta:

 

“meu esposo veio lá do Sapé, e trouxe muitas coisas do congado de lá pra  Piedade, musica, passos de dança, adereço nas roupas e ainda hoje nós temos nosso congado diferente do de lá e já ate fizemos apresentação em Brasília”.

 

LIGUE:

(31) 33199401

Avenida Professor Mário Werneck, 1685 - Estoril, Belo Horizonte  MG, 30455-610

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